Do Tejo ao Sor

A minha cidade pela qual nutro um amor incondicional, Portalegre, no Alto Alentejo, não  tem rio. Tem a Ribeira da Água da Prata, junto à qual passei uma prazenteira infância, mas aquilo não passa de uma linha de água, mesmo no Inverno! Tenho pois uma grande inveja de todas as localidades com zona ribeirinha, como Lisboa, Ponte de Sor, Porto e para aí um milhão de etc. Em Lisboa reencarnei para a corrida há 3 anos com a participação na Corrida do Tejo e em Ponte de Sor tive o prazer de assistir activamente no domingo, participando, no surgimento de mais uma bela corrida de trail running em Portugal, o Trail do Sor. Prazer especial porque não tenho podido correr sem dores nos últimos meses e tinha até cancelado a inscrição. Lá fui e corri 17 Km por veredas e levadas, estradões e terrenos, por meio de pedras, areais, troncos, pontes e mais pontes, numa autêntica montanha russa que uma vez mais justifica que isto da corrida por trilhos pode ser em qualquer lugar onde haja trilhos e gente determinada e competente para organizar eventos. Não tem que ser em alta montanha e até convém que não seja sempre em alta montanha que há por aí cada vez mais gente com e sem vertigens que se rende a este desporto espectacular. O tartaruga velha carcaça lá se arrastou de menos a mais, a tartaruga incombustível lá somou mais um pódio (2ª nos 30 Km) e, enquanto isso, junto ao outro rio de que falamos hoje, o Tejo, a tartaruga jovem corria a sua segunda Corrida do Tejo nas 300 primeiras o que atesta que, a 3 semanas da sua primeira meia maratona, é cada vez menos tartaruga! O CTTT renasceu, de facto!

Fotos do Sérgio Carinhas

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